Estive assistindo alguns vídeos de um grupo de dança, um de seus espetáculos se chama SkinnerBox, que é uma caixa capaz de isolar animais em laboratório para estudar seu comportamento em condições tidas como ideais. Uma espécie de teoria materializada que institui o comportamento como objeto, e objetiva garantir o rigor de seu controle e de sua previsão.
Infelizmente me sinto em uma SkinnerBox. Me sinto dentro de uma caixa, sem luz, sozinho, confuso, quase louco, me sinto sufocado com ar rare feito. Fico sentado olhando para a parte superior da caixa, esperando uma brecha de luz ou uma mão para me tirar dali.
Acho que estou chegando ao meu limite, sei que já não é mais aqui o meu lugar. Sinto a cidade como uma caixa, tento subir pelas laterais, mas não consigo, escorego e volto ao fundo. Sinto que tudo que eu faço para meu crescimento é podado e o que não é podado é arrancado de mim, como um filho é arrancado de sua mãe.
Filho esse arrancado e jogado de mão em mão, que aprendeu e aprenderá ainda mais com o mundo, como se reerguer sozinho, com as próprias pernas. Mas para chegar a esse ponto ele vai sofrer muito, vai levar muitos coices, socos, pauladas e quando estiver completamente fudido, arrebentado vão lhe esticar a mão, mas não para ajudar e sim para te jogar novamente pra dentro da caix, para que você exponha para as pessoas que te observam, toda a dor, raiva, ódio, todos os sentimentos de revolta que existem em um ser.
Sentimentos estes que pela sociedade não são considerados nobres. São considerados sentimentos de uma pessoa não muito evoluída se assim posso dizer, sem caráter e com perfil psicopata e alto distrutivo.
Sem cárater, quais são as caracteristicas de uma pessoa sem cárater e de uma pessoa com cárater? Será que o cárater da pessoa é dado por quem ela reza, por quem ela leva pra cama, por quem ela beija, por que música ela ouve, por como ela se veste?
Pra mim, ser pensante e errante, a resposta é não. No meu achismo todos deveriam ser colocados em situação de SkinnerBox ao menos uma vez na vida, talvez só assim, colocados nessa situação de extremo, podermos realmente ver, conhecer e identificar o cárater de uma pessoa.
Infelizmente me sinto em uma SkinnerBox. Me sinto dentro de uma caixa, sem luz, sozinho, confuso, quase louco, me sinto sufocado com ar rare feito. Fico sentado olhando para a parte superior da caixa, esperando uma brecha de luz ou uma mão para me tirar dali.
Acho que estou chegando ao meu limite, sei que já não é mais aqui o meu lugar. Sinto a cidade como uma caixa, tento subir pelas laterais, mas não consigo, escorego e volto ao fundo. Sinto que tudo que eu faço para meu crescimento é podado e o que não é podado é arrancado de mim, como um filho é arrancado de sua mãe.
Filho esse arrancado e jogado de mão em mão, que aprendeu e aprenderá ainda mais com o mundo, como se reerguer sozinho, com as próprias pernas. Mas para chegar a esse ponto ele vai sofrer muito, vai levar muitos coices, socos, pauladas e quando estiver completamente fudido, arrebentado vão lhe esticar a mão, mas não para ajudar e sim para te jogar novamente pra dentro da caix, para que você exponha para as pessoas que te observam, toda a dor, raiva, ódio, todos os sentimentos de revolta que existem em um ser.
Sentimentos estes que pela sociedade não são considerados nobres. São considerados sentimentos de uma pessoa não muito evoluída se assim posso dizer, sem caráter e com perfil psicopata e alto distrutivo.
Sem cárater, quais são as caracteristicas de uma pessoa sem cárater e de uma pessoa com cárater? Será que o cárater da pessoa é dado por quem ela reza, por quem ela leva pra cama, por quem ela beija, por que música ela ouve, por como ela se veste?
Pra mim, ser pensante e errante, a resposta é não. No meu achismo todos deveriam ser colocados em situação de SkinnerBox ao menos uma vez na vida, talvez só assim, colocados nessa situação de extremo, podermos realmente ver, conhecer e identificar o cárater de uma pessoa.