segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Juntar tudo em apenas uma pessoa, seria a fórmula da perfeição. Do príncipe ou princesa dos contos de fadas.
Será que essa perfeiçãonos traria a verdadeira felicidade?
Casal dos sonhos, seria um casal de iguais ouum casal de opostos?
O que é o amor?
Na verdade, na mais pura sinceridade, acho que nunca senti esse verdadeiro amor. Afinal fico apenas me sabotando.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

História sem fim... parte 1.

Para ele, L. Dantas
Fiquei assim... normal, sem nenhuma reação surreal ou de amor a primeira vista. Quando vi ele pela primeira vez, foi por uma foto, ele estava sentado com os óculos olhando para o infinito ou talvez contemplando algo que não aparece naquele pequeno quadrado que é uma foto. Ele nem me chamou muita atenção até o dia em que ele disse: “Estou me sentindo uma verdadeira piada de mau gosto!”, como num impulso respondi para ele: “O mundo é feito sim de piadas de mau gosto e de bom gosto, eu tento ser uma piada de bom gosto mas nem sempre consigo, então acho que você nem deve ser uma piada de mau gosto”. A partir daquele dia, a partir daquela resposta começamos a conversar quase que timidamente, mas conversávamos sobre livros, contos, autores, música, filmes, comidas, cores e seres humanos. Fomos nos descobrindo dois verdadeiros corações cansados de sofrer, tímidos e reprimidos pelas decepções e machucados que vinham sofrendo. Ele de câncer eu de capricórnio eu ascendente dele, segundo o horóscopo uma dupla que se completa, eles se completavam, como amigos eram bons conselheiros, mas essa amizade que completava foi crescendo e crescendo e crescendo até não caber mais no coração de um deles. Ele que já não cabia mais em si próprio de tanto amor e admiração pelo outro que ainda se guardava atrás de muros altos, com medo de se machucar novamente. Mas ambos sabiam que aos poucos iriam se conquistando pela alma e não apenas pela carne.
Um dia ele consegui escalar o muro que impedia ele de chegar até o coração do outro, quando ele chegou lá em cima disse que já não sentia mais amizade e sim amor e se jogou, fechou os olhos e se jogou de corpo e alma no amor...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

... eu quero brincar de esconde - esconde, te emprestar minhas roupas, dizer que amo seus sapatos, sentar na escada enquanto você toma banho e massagear seu pescoço e beijar seu rosto, segurar sua mão e sair pra andar, não ligar quando você comer minha comida, te encontrar numa lanchonete pra falar sobre o dia, falar sobre o seu dia e rir. Ver filmes ótimos, ver filmes horríveis e te contar sobre o programa de TV que assisti na noite anterior, te querer pela manhã, mas deixar você dormir mais um pouco. Sentar na escada fumando, até você chegar em casa e me preocupar quando você está atrasado e me surpreender quando você chega cedo e te dar girassóis. Me arrepender quando estou errado e feliz quando você me perdoa. Olhar tuas fotos e querer ter te conhecido desde sempre, te abraçar quando você estiver aflito e te apoiar quando você estiver magoado. Me derreter quanto você sorri, me desarmar quando você ri. Ando pela cidade, pensando... é vazio sem você, mas quero o que você quiser e penso... estou me perdendo, mas vou contar o pior de mim, e tentar dar o melhor de mim, porque você merece nada menos que isso e dizer a verdade mesmo que eu não queira e tentar ser honesto. Deixa eu tentar chegar mais perto de você e de alguma forma... de alguma forma, compartilhar um pouco do irresistível, imortal, poderoso, incondicional, envolvente, enriquecedor, agregador, atual, infinito... amor que eu tenho por você.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Fuck You (Lily Allen) tradução

Olhe dentro
Olhe dentro da sua mente pequena
Depois olhe mais atentamente
Porque ficamos tão desanimados
Tão enjoados e cansados
De todo ódio que você guarda
Então você diz
Que não é normal ser gay
Eu acho que você é malvado
Você é apenas um rascista que
Sequer serve para amarrar meus cadarços
Seu ponto de vista é medieval
Foda-se foda-se muito, muito mesmo
Porque odiamos o que você faz
E odiamos toda sua turma
Por favor, não se aproxime
Foda-se foda-se muito, muito mesmo
Porque suas palavras não conduzem
E está ficando muito tarde
Então por favor, não se aproxime
Você se sente
Você se sente um pocuo rejeitado
Tento uma mente pequena?
Você quer ser como seu pai
É aprovação que você quer
Bem, não é assim que vai encontrá-la
Você
Você realmente curte viver uma vidatão cheia de ódio?
Porque há um buraco onde sua alma deveria estar
Você está perdendo o controle
E é realmente nojento
Foda-se foda-se muito, muito mesmo
Porque odiamos o que você faz
E odiamos toda sua turma
Por favor, não se aproxime
Foda-se foda-se muito, muito mesmo
Porque suas palavras não condizem
E está ficando muito tarde
Então por favor, não se aproxime
Você diz
Você acha que precisamos ir pra guerra
Bem, você já está em uma.
Pois são pessoas como você
Que precisam de uma lição
Ninguém quer sua opinião
Foda-se foda-se muito, muito mesmo
Porque odiamos o que você faz
E odiamos toda sua turma
Por favor, não se aproxime
Foda-se foda-se muito, muito mesmo
Porque suas palavras não condizem
E está ficando muito tarde
Então por favor, não se aproxime
Vá se foder
Vá se foder
Vá se foder
Vá se foder
Vídeo versão americana:
Versão brasileira:
Vídeo Oficial:

segunda-feira, 8 de junho de 2009

“Preciso dizer...”


Ela – (em pé, encostada na janela, olhando para baixo) Eu sei que sentimentos vêm e vão, mas os meus nunca se foram... (continua olhando para baixo agoniada, ansiosa, até que olha para o tapete e vê o vestido da Outra) Ela disse que não vai mais voltar... (caminha lentamente em direção ao tapete) Será que tudo foi um sonho? (se deita ao lado do vestido) Me apaixonei pelas costas dela, a primeira vez que a vi foi no trabalho, eu na minha metódica rotina de trabalho e mais trabalho e você surgiu como se fosse mágica do meu trabalho. No ínicio, éramos apenas amigas, (pega o vestido e dança lentamente com ele) procuro me lembrar todos os dias de quando a gente se conheceu, mas as mesmas lembranças me fazem chorar, pois lembro de quando você foi embora (vestido cai) Sempre achei que não precisava de amizades, pois as minhas amizades sempre me causaram dor, desejo com todas as minhas forças que você tenha sido apenas um devaneio bobo, uma alucinação... Me sinto ridícula, pois você é um amor que foi que deveria ter mudado assim como mudam as estações, mas não você é um amor que me marcou, marcas que ainda doem. É pessoas realmente são feitas de marcas, afinal tudo marca. Lembro-me das vezes que você chegou em casa com uma rosa vermelha para mim. (senta-se de costas para o público e com o abajour entre as pernas e com uma rosa nas mãos) Dia 23 de julho, não me esqueço, nunca me esquecerei dessa data. Foi o dia que você chegou em casa com uma rosa e nós brigamos por ciúmes. Um ciúme bobo, ridículo, infantil,....mas se você voltasse hoje, te daria muitas rosas. Eu mal me reconheço, fico procurando você (olha para as pessoas do público) e a sua perfeição em outras pessoas, outros rostos, outros corpos. Mas não te encontro em uma única pessoa, não te encontro mais em lugar nenhum. Eu começo a ter a profunda certeza de que o amor é ridículo e que seus clichês também são ridículos... Mas me arrependo de não te dizer EU TE AMO todos os dias. Eu ainda me lembro da nossa música... (cantarolando a música Eu Preciso Dizer Que Te Amo).

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Carta Nanda

27/04/2009. 00:41
É mocinha não é fácil ser um garoto sem sombra.
Parece que falta uma parte de mim e infelizmente falta, não sei como cheguei a essa certeza, mas cheguei. Vivo no mundo, meus dias são corridos, pelos meus olhos passam milhares de pessoas, mas quando chego em casa e me deito para descansar, percebo o quão sozinho estou. Na minha cama sobra um espaço, não quero e nem procuro uma pessoa para satisfazer meus desejos sexuais momentâneos. Quero alguém que deite e que converse comigo, que me faça cafuné até que eu pegue no sono, que seja alguém que compreenda e também aceite essa rotina maluca que muda do dia pra noite, que aceite fazer parte dela.
Sempre que penso que é impossível, encontro pessoas que me completam e que me fazem ter sombra por breves instantes. Não tenho vergonha de dizer a estas pessoas que acredito em fadas, que choro, que tomo banho de chuva, que olhos atraem meu olhar e meu interesse, que sou carente, que olho as estrelas, que sou ao menos me acho cult, que sofro por amor, que já amei e que tenho certeza que nunca fui amado, por um amor verdadeiro e essencial.
Já ando tão amortecido para as desilusões, que quando elas chegam até mim, apenas me sinto angustiado e choro. Isso talvez seja pra eu apreender que o sol brilha para todos e não única e exclusivamente para uma pessoa. Ele brilha pra nós Nanda. Mocinha pequena, porém intensa, apaixonante, brilhante;
Poderia ficar horas a escrever sobre você, bem, primeiro me perdoe pelo texto acima, na verdade, me perdoe por esse pedaço de mim em palavras. Segundo, perdoe os erros de português afinal agora são 01:00 da manhã, já não me encontro mais no meu estado normal de consciência e juventude.
É almas inquietas custam a dormir, ainda mais quando sabem que aqui já não é mais o seu lugar.
É mocinha, espero um dia, em algum lugar ter o prazer de sua companhia num café.
Estranho tenho tanto para falar, mas no momento me faltam palavras, nem sempre é fácil traduzir para palavras algo tão intenso e subjetivo. Melhor para por aqui. Como diria uma amiga minha numa carta que recebi um dia, as pessoas caem de para – quedas na minha vida é essa a impressão que eu tenho às vezes. E realmente param a minha queda. Parece besteira, mas gosto de você pequena grande garota. Conte comigo sempre. Já me sinto de certa forma seu amigo, e saiba que os amigos podem se perder de vista ao longo de seus caminhos. Mas nunca perdem a essência do que realmente uma amizade significa.

“Vous vous êtes responsable de tout ce qui captive”

(Exupéry)

D.G.

domingo, 10 de maio de 2009

Uma Passagem


A amizade é uma das coisas mais preciosas

da vida e fica melhor ainda quando vira amor.
(Cazuza e Frejat)





Todo o dia de manhã pegava o ônibus, era janeiro, férias e eu estava livre da faculdade, mas presa o trabalho. O ônibus vinha com poucos passageiros, no primeiro dia útil de janeiro, se não me engano era dia três de janeiro de 1996, fui para o trabalho, embarquei e meus olhos o encontraram, parece clichê, mas foi como amor a primeira vista. Sentei um atrás dele, durante a viajem toda fiquei reparando no seu jeito, a viajem toda fiquei disfarçando, mas era impossível não olhar para ele, ali sentado na janela olhando as paisagens que passavam pela sua janela, por coincidência ele descia um ponto antes do meu.
Fiquei algumas semanas viajando sentada sempre próximo dele. Imaginando a sua voz, seu cheiro, seu jeito; passou janeiro, me lembro até hoje que no primeiro dia de fevereiro acordei decidida, iria me sentar com ele, o ônibus passou no mesmo horário agora já começava a vir com mais passageiros ms para minha sorte naquele dia ninguém havia sentado com ele, respirei fundo e sentei, a partir daquele dia passei a me despedir da minha timidez toda vez que embarcava no ônibus, passei a puxar papo com ele, lembro que nossa primeira conversa relâmpago foi sobre o tempo e o clima de férias, mesmo a gente tendo de trabalhar. Pela primeira vez ouvi seu timbre de voz, era lindo, envolvente suave, mas firme e seu cheiro me trazia uma sensação embriagante, poderia ficar horas viajando ao seu lado, me sentia em outra dimensão.
Nossas conversas nunca foram muito longas e nunca com um sentido. Teve um dia que estava chovendo e ele me falou suas teorias sobre o céu e o mar, o sol e a lua. Quando ele terminou eu estava assumidamente com cara de boba, não pela sua teoria fazer sentido mas sim por ver que ele conseguia ver além das coisas banais, afinal ele admirava a lua, o sol, o céu e o mar. Hoje quando me lembro caio na gargalhada, quando lembro de suas teorias.
Ficamos amigos, confesso que além de amizade tinha algo a mais que sentia por ele, não sei explicar, mas sentia falta quando ele não vinha, ou quando um dos dois perdia o horário, ele passou a se tornar uma droga diária, eu necessitava de suas doses. Fevereiro passou e ele também, não, não esqueci ele, mas no dia 28 de fevereiro de 1996, meu ônibus atrasou, quando embarquei nem me preocupei em perguntar o porque do atraso, procurei por ele e ele não estava, viajei sozinha, quase que em crise de abstinência, passei a viajem inteira agoniada, quando desci perguntei ao motorista o porque do atraso e o motorista me disse com os olhos embargados que o moreno que sentava comigo, todos os dias, havia se atrasado para pegar o ônibus e na pressa de atravessar a rua, foi atropelado por um caminhão. Fiquei sem reação, sem chão; ele se foi e passei a viajar sozinha novamente, sempre sentada no mesmo lugar que sentávamos todos os dias, busca ali naqueles dois bancos, resquícios de uma pessoa que passou a ser necessária pra mim.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ardume.

Acordei péssimo está manhã, feriado, não tenho trabalho nem faculdade. A solidão toma a casa, ela já deixa de ser uma sensação para ser alguém, alguém que me faz falta e nem sei quem é ou talvez saiba, mas tenho medo ou raiva de encarar a verdade. Levantei da cama abri a janela do quarto pra ver se sai esse cheiro típico de casa fechada, sindo um ardor no peito, como se algo estivesse queimando, como se no lugar de coração, ou pulmão, ou até mesmo de garganta eu tivesse um pedaço de brasa, aquela brasa de fogão a lenha que está no auge do seu calor, no seu calor máximo. Arde, queima, no lugar do meu amado café com leite tomei um copo de água gelada pra ver se dava jeito de eliminar esse ardor, esperei, esperei e nada. Porra nenhuma que água gelada ajuda a aliviar ardor.
Essa sensação só tenho quando bebo na noite anterior, mas dessa vez eu não bebi, eu juro. Não tô de ressaca, talvez esteja, de ressaca desse porre que a minha vida neste estado presente. Se minha vida se resumisse a uma garrafa de cachaça garanto que beberia tudo e mais um pouco se houvesse, talvez assim cairia em uma sarjeta qualquer e perderia a memória e poderia começar tudo de novo.
Merda! Esse ardor não passa, já sei. Parei de frente pra geladeira abri a porta puxei uma das cadeiras para frente dela e sentei o mais próximo possível, será que esse frio gélido resolve. Sentei, esperei, esperei e nessa minha saga de apagar essa brasa observei o que minha geladeira guardava, fazia tempo que não abria ele, afinal sou mais turista do que morador da minha própria casa e além disso não ando mais sentindo fome, estranho, adoro comer, mas hoje a fome já me faz falta, alias nem falta meu estômago nem meu corpo pedem por comida. Reparei que minha geladeira é mais saudavél e limpa do que eu. É sinto meu paito arder em brasa e me sinto sujo, tomei banho antes de dormir, mas mesmo assim neste momento me sinto sujo, será que me sujei durante a noite, que vergonha com essa idade ainda fazendo xixi na cama. Não mas não foi isso, estou seco e não sinto cheiro de mijo. Apenas tenho a sensação de estar sujo e queimando. Será que é assim que as mulheres que foram queimadas na fogueira se sentiam enquanto queimavam? Sentiam o calor que lhes tomava o corpo e se sentiam sujas; enfim, melhor pensar em mim no que nas mulheres que morereiram queimadas, afinal, que Deus as tenha.
Meu corpo já reage ao frio, mas meu peito continua ardendo, estou tendo tremores sinto meus dedos do pé e das mãos mais gelados que de costume. E o ardor continua, não estou doente, não estou com gripe, nem com dor de garganta, meu pulmão está perfeito, meu coração é um verdadeiro motor, então dá onde vem esse ardor, coisas que não sabemos explicar apenas sentir. Já que não tenho nada pra fazer, afinal é feriado, ficarei sentado aqui até que esse ardor passe ou então até que meu corpo aguente o frio gélido que vem dá geladeira saudavél. Mas tenho medo do que pode sair aqui de dentro.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Feriado de páscoa, quinta – feira santa, estávamos eu e ela no apartamento, família toda reunida, momento de relembrarmos um passado distante e discutirmos um futuro não muito distante. Estávamos nos sentindo presos, vendo a lua cheia da sacada, até que decidimos ir a beira mar, pois a lua nos convidava a encontrá-la, descemos, caminhamos menos do que imaginávamos, atravessamos a avenida chegamos ao calçadão, paramos, olhamos a lua e seu reflexo no mar, tiramos nossos chinelos, nos demos às mãos e caminhamos juntos pela areia, nos sentamos e observamos o quão majestosa estava a lua, conversamos sobre a vida, sobre as pessoas que aparecem nos nossos caminhos, até que a lua nos chamou, paramos e ficamos estáticos, ela chamou mais uma vez e nos convidou para brincar.
Nos entregamos a sua brincadeira, rimos como verdadeiras crianças que nunca deixamos de ser, até que tivemos a idéia de molhar nossos pés nas águas geladas do mar. Incentivados pela lua caminhamos mar adentro, ficamos com água até o tornozelo, mas o que não sabíamos é que tinha mais gente querendo brincar conosco. A lua com seu encanto convidou para brincar Mãe Iemanjá, que nos mandou um onde que nos molhou até a cintura, ao invés de ficarmos bravos, rimos e nos sentimos privilegiados com a presença dela, pois sabemos que ela veio lavar nossos caminhos para que pudéssemos caminhar tranqüilos pela vida. Ainda mais agora banhados com a sua benção. Odoyá Mãe Iemanjá.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

nós

eu sou nós.
não nós de nós mais nós de nós...
tipo:duas pessoas não duas cordas cheias de nós.
Não que as cordas estejam cheias de nós mas elas estão cheias de nós...
mas de nós nós não de nós de nós entende?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Tá vou deitar, são nove horas da noite, mas vou deitar. O dia hoje foi longo, muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Minha vida anda mais bagunçada que minha mesa de trabalho e olha que eu me acho bem no meio da minha bagunça.
Saco! O que adianta deitar agora se sei que o sono vai demorar em vir, a insônia ou a falta dela anda me perseguindo, ando zanzando pelos meus pensamentos na hora de dormir, penso na minha vida “adulta” e miserável, deixei pra trás muitas coisas e não me conformo, nunca fui bom em me conformar com as coisas. Talvez esse seja um dos meus defeitos, não o fato de não me conformar, mas o fato de não exteriorizar esse inconformismo, essa coisa que me sufoca o peito, que me irrita, que me da vontade de chorar, gritar, bater, correr, fugir; E também to de saco cheio dessa vida “adulta”, gostava bem mais de quando tinha nove anos e ia na terceira série, sério, vai parecer ridículo mas tenho inveja da minha sobrinha de nove anos. Tá, patético, mas é a realidade, ela vive, ela vai pra escola, tem horas livres pra brincar e fazer aula do que quiser, ela não precisa se preocupar em trabalhar, em pagar contas, em ser censurada... Ela apenas vive o dia, vive cada dia como se fosse o primeiro e o último. Ela se permite sentir, experimentar, descobrir e principalmente redescobrir.
Será que se eu voltar pra cama agora fechar os olhos bem forte e pedir, imaginar, rezar, eu consigo voltar a ter nove anos? Consigo voltar e ficar ali, viver nessa idade?
Dói tanto ser adulto, dói tanto ter que descobrir as coisas por acaso. Se algum adulto disser que não dói ele está mentindo ou tem alguma doença psicológica. Por mais que eu tente levar meus dias da melhor forma possível, sempre com um sorriso no rosto, sendo sempre otimista e não tão realista, cansa e dói.
Aí! Minha cabeça dói de pensar a vida tanto, de pensar num passado distante quanto de imaginar um futuro não muito distante ou simplesmente encarar meus dias presentes. Resolvi, vou tomar uns três comprimidos com uma xícara de chocolate quente e vou deitar e olhar para o teto esperando que de lá venha o sono que tanto espero há dias, bem que ele poderia vir por livre e espontânea vontade, ando sentindo falta dos comprimidos que me deixam bem. Última decisão de um dia sem fim, vou procurar um psicanalista, vou buscar a infância que me faltou, vou tentar ver apenas o necessário desse presente e vou fingir que meu futuro é uma lousa negra onde posso fazer dele o que bem entender.
Pronto agora só olhar para o teto e esperar ele chegar.

Carta Dani

Escrevo numa tarde cinzenta e fria
Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos
Hoje assumi em público minha doença
Estou mais leve, mais livre
Mais ainda tenho muitos medos
Medo de voar, de amar
Medo de morrer, de ser feliz
Medo de fazer análise e perder inspiração
Ganho dinheiro cantando minhas desgraças
Comprar uma fazenda, fazer filhos
Talvez seja uma maneira de ficar pra sempre na terra
Porque discos arranham e quebram
Amor
Cazuza.

sábado, 25 de abril de 2009

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem...

Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...

Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...

Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples....

Um dia percebemos que o comum não nos atrai...

Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...

Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...

Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...

Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...

Enfim, descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito....

Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo; a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

(Por Mário Quintana)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ele disse que viria amanhã e que era para espera-lo no mesmo lugar e no mesmo horário. Uma ansciedade tremenda tomou meu ser no resto do dia e a noite inteira. Mal consegui dormir, as horas não passavam, minha mente não para um minuto sequer tentando buscar em sua memória a voz, o cheiro, o toque e a energia que tivemos no último encontro. Nunca tinha me sentindo tão vivo, eram oito horas da manhã meu despertador tocara eu num único pulo, sai da cama fui ao banheiro tomei banho, me arrumei, passei o perfume que no encontro anterior ele disse que era tão bom.
Fui para o mesmo lugar, na mesma hora, ele não estava. Enfim, isso não me incomodava pois o amanhã havia chego eu e iria reve-lo. Esperei, esperei, esperei... ele não apareceu, não tive mais notícias suas, só sei que o amanhã sempre chega na hora.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

"Achava belo, a essa época, ouvir um poeta dizer que escrevia pela mesma razão por que uma árvore dá frutos. Só bem mais tarde viera a descobrir ser um embuste aquela afetação: que o homem, por força, distinguia-se das árvores, e tinha de saber a razão de seus frutos, cabendo-lhe escolher os que haveria de dar, além de investigara quem se destinavam, nem sempre oferecendo-os maduros, e sim podres, e até envenenados."

(Osman Lins: Guerra sem Testemunhas)

segunda-feira, 6 de abril de 2009



Nossa gente, a cada ovo frito a humanidade perde um pinto ou uma pinta que poderia crescer e se reproduzir dando novos ovos pra gente.

sábado, 28 de março de 2009

A vida pode ser mais confusa do que pensamos. Durante boa parte de nossos anos vividos, buscamos respostas para coisas que nem sempre possuem uma resposta. Somos criados, ensinados a sempre buscar respostas para nossas perguntas, angustias, medos, felicidades, sensações, sonhos...
Vale a pena obter respostas para essas perguntas ou para tantas outras? É válido obter as respostas ou é válido deixar as águas rolarem para ver até onde elas chegam, ver no que resultam?
Sabemos que as águas nascem em uma nascente, neste caso nosso inconsciente, e segue seu rumo por nosso sub-consciente, pelo caminho ela agrega a seu curso, restos de pensamentos, fragmentos coisas perdidas, ou coisas que simplesmente naufragaram no curso de água. Ainda seguindo seu curso pelos canais de nosso corpo, desembocando nas várias terminações nervosas que temos em nosso corpo, por termos inúmeras terminações nervosas ela pode se transformar em lágrimas de tristeza pela perda de alguém, lágrimas de alegria por reencontrar pessoas queridas, frio na barriga de nervosismo e/ou ansiedade antes de encontrar seu amor ou e entrar no palco, arrepio, mas aquele arrepio q percorre nossa coluna e deixa os pelos todos ouriçados só de sentir sua respiração na minha nuca... Temos muitas formas de expor nossas dúvidas e de procurarmos nossas respostas. Eu continuo no fluxo das águas em busca das minhas respostas e do meu porto seguro.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Teorias de um Clown sobre a Vida
(Para o Tamanduá dos Girassóis Brilhantes)

Temos a vida em três caixas
Cada qual com sua cor
tamanho, cheiro, sabor
Primeiro a grande e vistosa
De um tom amarelo claro
Sem cheiro sem nem sabor
Gasta já de muito aberta
Esconde os dias diários
Insossos e repetidos
De memórias tão iguais
São memórias não lembradas.
Cheira a nada mas poeira
Não vejo porque é tão vista
Só pode ser o tamanho
Amada é a caixa errada.
.
A segunda não é grande
de tamanho mas de importância
Ela rege o inesperado,
a surpresa e é azul.
A perfumes ela cheira
De várias intensidades
Não se sabe o que esperar
Assim como o paladar
Mas é melhor desse jeito
É a caixa cumprindo a sua
função, sem isso seria
Mais uma primeira apenas.
É cheia do mais pesado
bom ou ruim não importa
pesa muito o inesperado
e deixa muita memória.
.
A terceira é a menorzinha
Quase uma caixa de anel
por ela pouco se dá
mas é onde o ouro está.
Guardada preciosidade
minha essencia pessoal
libera o triste e o insano
e o apaixonado e o feliz
e o exagerado e o brilhante.
Quando aberta tudo ocorre
tudo o que chamam loucura.
É a mais bela das três caixas
Mais valiosa é importante.
Tem as cores de um espelho
e o cheiro do melhor cheiro
na imaginação criado
cheiro de infância, velhice,
adolescente e adulto,
o aroma da minha vida.
O gosto não sei dizer,
é tão pequena a terceira
que não arrisquei nem provar,
durará pois para sempre.
É a caixa menos aberta
em todos menos em mim
encontrei o prazer em
abri-la só e deixar
uma loucura correr
essa loucura que é estar
verdadeiramente vivo.
(João Henrique Eugênio)

sexta-feira, 13 de março de 2009

NA MINHA PRÓXIMA VIDA

Por Woody Allen

Na minha próxima vida, quero vivê-la de trás para frente. Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiadamente saudável, ir receber a aposentadoria e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar por 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo, e depois estar pronto para o secundário e para o primário, antes de virar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí viro um bebê inocente até nascer. Por fim, passo 9 meses flutuando num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e espaço maior dia a dia. E depois -Voilà! - desapareço num orgasmo.

Quando já fizemos tudo o que deve ser feito e não conseguimos chegar onde queremos, a única saída é a entrega.

terça-feira, 10 de março de 2009

♪ Eu vou me banhar de manjericão
Vou sacudir a poeira do corpo batendo com a mão
E vou voltar lá pro meu congado
Pra pedir pro santo
Pra rezar quebranto
Cortar mau olhado

E eu vou bater na madeira três vezes com o dedo cruzado
Vou pendurar uma figa no aço do meu cordão
Em casa um galho de arruda que corta
Um copo dágua no canto da porta
Vela acesa, e uma pimenteira no portão

É com vovó Maria que tem simpatia pra corpo fechado
É com pai Benedito que benze os aflitos com um toque de mão
E pai Antônio cura desengano
E tem a reza de São Cipriano
E têm as ervas que abrem os caminhos pro cristão. ♪

domingo, 1 de março de 2009

“Almas livres escalando sonhos (Im)possíveis”

Todo sonho é possível
Se ainda não percebeu.
Se sonho que beijo,
Me desculpe, mas aquele beijo,
Sempre foi e será meu.
Tenha certeza
Que esse meu beijo
Num futuro próximo
Ou passado roubado
Decerto já me aconteceu.
Portanto, lhe peço,
Caro amigo,
Que abra bem seus olhos
Porque ao impossibilitar sonhos
Muita alma livre
De falta de amor
Morreu.
( João Henrique Eugenio )

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Skinnerbox




Estive assistindo alguns vídeos de um grupo de dança, um de seus espetáculos se chama SkinnerBox, que é uma caixa capaz de isolar animais em laboratório para estudar seu comportamento em condições tidas como ideais. Uma espécie de teoria materializada que institui o comportamento como objeto, e objetiva garantir o rigor de seu controle e de sua previsão.
Infelizmente me sinto em uma SkinnerBox. Me sinto dentro de uma caixa, sem luz, sozinho, confuso, quase louco, me sinto sufocado com ar rare feito. Fico sentado olhando para a parte superior da caixa, esperando uma brecha de luz ou uma mão para me tirar dali.
Acho que estou chegando ao meu limite, sei que já não é mais aqui o meu lugar. Sinto a cidade como uma caixa, tento subir pelas laterais, mas não consigo, escorego e volto ao fundo. Sinto que tudo que eu faço para meu crescimento é podado e o que não é podado é arrancado de mim, como um filho é arrancado de sua mãe.
Filho esse arrancado e jogado de mão em mão, que aprendeu e aprenderá ainda mais com o mundo, como se reerguer sozinho, com as próprias pernas. Mas para chegar a esse ponto ele vai sofrer muito, vai levar muitos coices, socos, pauladas e quando estiver completamente fudido, arrebentado vão lhe esticar a mão, mas não para ajudar e sim para te jogar novamente pra dentro da caix, para que você exponha para as pessoas que te observam, toda a dor, raiva, ódio, todos os sentimentos de revolta que existem em um ser.
Sentimentos estes que pela sociedade não são considerados nobres. São considerados sentimentos de uma pessoa não muito evoluída se assim posso dizer, sem caráter e com perfil psicopata e alto distrutivo.
Sem cárater, quais são as caracteristicas de uma pessoa sem cárater e de uma pessoa com cárater? Será que o cárater da pessoa é dado por quem ela reza, por quem ela leva pra cama, por quem ela beija, por que música ela ouve, por como ela se veste?
Pra mim, ser pensante e errante, a resposta é não. No meu achismo todos deveriam ser colocados em situação de SkinnerBox ao menos uma vez na vida, talvez só assim, colocados nessa situação de extremo, podermos realmente ver, conhecer e identificar o cárater de uma pessoa.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O que posso...?

O que posso dizer? O que posso fazer? O que posso sonhar? O que posso resolver? O que posso escolher? O que posso comer? O que posso ouvir? O que posso comprar? O que posso gritar? O que posso ver? O que posso ter? O que posso não ter? O que posso usar? O que posso dar? O que posso pensar? O que posso rezar? O que posso ascender? O que posso apagar? O que posso buscar? O que posso levar? O que posso cantar? O que posso ler? O que posso assistir? O que posso SER? O que posso...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Soda shop



Tá, confesso.

Minha vida mudou.

Ouvi coisas que não espera ouvir.

Mentira.

Esperei vinte anos para ouvir.

E ouvi.

Na verdade li.

Mas foi como se tivesse ouvido.

As palavras me tocaram.

Se transformaram em lágrimas.

Se fosse para classificar, diria que passei por um katarse.

As lágrimas quebraram meus bloqueios.

Afastaram as nuvens negras que rondavam minha cabeça.

E hoje o dia já esta bem mais brilhante.

E tudo isso, graças a uma pessoa.



Shoo-be-doo-be-doo-wop

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"Me joga fora!? Me joga! Me joga fora!? Me joga!"

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Perguntas.

Do que adianta ter centenas de pessoas adicionadas ao msn, orkut ou até mesmo no fotolog? Do que adianta ser feito todo ano o censo, pra ver se a população aumentou ou diminuiu? Do que adianta ser símpatico? Do que adianta ser esforçado? Do que adianta amar algumas pessoas mas não ser correspondido? Do que adianta ser amado e não corresponder da maneira adequada? Do que adianta sorrir e em troca receber uma cara fechada? Do que adianta escrever e não receber resposta? Do que adianta perguntar se não se tem resposta pra tudo?
Mas se você for capaz de responder todas as minhas dúvidas podes ter certeza que vou querer que você se torne meu guru espiritual.

Eles.


Dia comum de uma cidade comum.
Em um das ruas dessa cidade comum se encontrava um prédio comum, porém novo, recém pintado em tons de amarelo. Ele 1 chegou, tocou o interfone, o Ele 2 atendeu e abriu a porta. Ele 1, entrou pelo prédio chamou o elevador, entrou e observou que o elevador estava preparado para receber mudança, algum novo vizinho haveria chegado ao prédio.
O elevador para no 6º andar, Ele 1 desse e caminha até o apartamento 604, a porta se abre lentamente com se Ele 2 soubesse o momento certo, quando a porta se abriu por inteiro Ele 1 pode avistar Ele 2, com os cabelos bagunçados, cara de preguiça mas com um sorriso lindo para receber Ele 1. Os dois se cumprimentaram, meio que sem jeito. Mas quando os dois estavam a sós sem o perigo que vinha do corredor amarelado do 6º andar, se beijaram na segurança de um refúgio seguro. Permaneceram abraçados próximos a porta, ficaram assim por breves minutos e caminharam juntos até o sofá da sala. Sentaram-se e conversaram sobre o dia de cada um, o dia deles. Ficaram ali sentados e abraçados um ao outro como se buscassem algo que faltava em ambos, um buscava no outro, não sabia o que mas sabia que algo poderiam achar.
Deitaram no sofá, Ele 1 podia sentir a respiração de Ele 2, além da respiração os dois podiam sentir seus corações batendo cada um de uma forma, cada um em um ritmo, ficaram assim deitados um olhando para o outro, quando Ele 2 dá um beijos em Ele 1, um beijo verdadeiro, com sentimento é quando os dois percebem que seus corações pararam de bater diferente e passaram a bater igual, no mesmo ritmo. Foi ali que a busca deles terminou o que eles buscavam foi encontrado, talvez para qualquer outro casal isso fosse uma coisa fútil, sem importância, mas para Eles era o maior tesouro.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sorte Alheia


Sorte de hoje: O melhor presente que você pode dar é um abraço: ele é tamanho único, e ninguém vai se importar se você quiser devolvê-lo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

conversas da madrugada...

djor diz:
to meio reflexivo antes do aniversário
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
reflexivo...
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
hmm, quer falar sobre?
djor diz:
to pensando sobre tanta coisa
djor diz:
como diz minha mãe
djor diz:
isso acontece
djor diz:
pq só fazemos 20 anos uma vez na vida
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
sim
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
são duas decádas
djor diz:
uhaaaaaaaaaaaaaaaa
djor diz:
nao me diz isso
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
tá bom
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
o que mesmo a gente tava falando?
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
KSOAKSOAOAKSOAO
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
ah mas normal, não pensa muito no tempo que passa, mas sim no tempo que vem!
djor diz:
entao é o que vem q me preocupa um pouco
djor diz:
o futuro me preocupa
djor diz:
numca me preocupou
djor diz:
mas anda tirando meu sono ultimamente
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
quando o futuro começa a tirar o sono, às coisas estão começando a complicar na vida gente
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
...
djor diz:
nao vejo a minha vida complicada
djor diz:
só vejo ela mais séria
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
hmm
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
e isso te faz pensar que pra ela ser séria vc vai ter que abrir mão de algumas coisas?
djor diz:
talvez, abrir mão de umas e ganhar outras
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
sim
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
isso é normal
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
é um ciclo
djor diz:
a vida é um ciclo
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
sim
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
um ciclo vicioso
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
KSOAKSOAKOKSOKAOK
djor diz:
um vicio bom
djor diz:
mas que dá medo as vezes
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
em mim quase sempre
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
mas é meu medo que me leva a fazer certas coisas
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
eu odeio tanto tê-lo que me livro dele
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
KSOAKSOAOASKOSKSO
djor diz:
meu medo
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
hmm
djor diz:
é de ter uma overdose
djor diz:
e acabar caindo no coma da mesmice
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
isso não vai acontecer
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
porque vc tem consciência disso
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
se não tivesse, era outra história
djor diz:
mas nao sei se minha consciencia anda certa de suas atitudes
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
eu tenho quase certeza de que vc tá pensando em alguma coisa ou alguém, e está usando palavras bonitas pra fugir do assunto porque pensar nele não te faz bem
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
certo?
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
errado
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
?
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
mais ou menos?
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
KSAOKSAOSAOSAOKAOKSOAKAKSOKA
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
porque eu sou assim
djor diz:
nao sei
djor diz:
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
ai ai ai
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
chega desse assunto
djor diz:
chega
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
ponto final [.]
djor diz:
..
djor diz:
to no auge da minha confusao ouvindo regina spekctor
djor diz:
tomando vinho
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
Gentêm...
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
libertem esse ser.
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
KOASKAOKSOAKSOKAOSKAOK
djor diz:
uha
djor diz:
caralho
djor diz:
tô tendo até medo de escrever
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
acho que pode sair algo interessante
djor diz:
nao consigo
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
hmm
djor diz:
dois
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
tu és mágico
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
KSAOSKAOOASOAKS
djor diz:
aloka
djor diz:
eu mágico a onde?
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
não disfarça
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
KSOAKSAKSOAOSKOS
djor diz:
porra todo mundo me ve de um jeito que eu nao me vejo
djor diz:
tu diz q eu sou magico,a dora diz q sou contagiante, a bina diz q sou irradiante
djor diz:
nao vejo nada disso
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
normal
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
a gente nunca vê o que a gente é de verdade
djor diz:
e isso me incomoda as vezes
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
são coisas boas
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
não devem te encomodar
djor diz:
me incomoda pq nao vejo elas, nao sinto elas
djor diz:
sou estéril as cosias boas q eu mesmo tenho
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
o importante é que vc as tem e as passa para o mundo
djor diz:
mas queria ver, sentir elas ao menos por um instante
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
aí Jorge...
[b][c=#A80000]Dai[/c][/b] :B diz:
complicada demais essa conversa
djor diz:
pois é
djor diz:
uhauahauhauhauahuhauhauah