terça-feira, 13 de julho de 2010

O meu ou o seu Umbigo!?

E então resolvi sair, desbravar um novo mundo. Cheguei e encontrei uma nova casa, novas pessoas, novos lugares e olhares.
Tenho a nítida sensação de fazer parte desse lugar, mas ao mesmo tempo me sinto um verdadeiro estranho no ninho.
Tive que sair, tive que arriscar para entender o real significado de muitas coisas que antes faziam parte da minha rotina e agora ficam apenas nas minhas saudosas lembranças.
Às vezes me pego meio tristonho, meio depressivo, meio que inteiramente sozinho na metrópole.
Como é sentir-se sozinho, mas ao mesmo tempo estar rodeado de quase meio milhão de pessoas de uma das maiores metrópoles do mundo?
Simples! Aqui, como diria o poeta Cazuza "o tempo não para" e também não anda devagar, aqui ele corre, e nesta exceção é ele, o tempo, que corre da gente e ironicamente não nós que corremos dele.
O tempo é cruel, ele isola as pessoas, não deixa que elas sorriam ou sonhem enquanto andam pelas ruas recheadas de informações, cores, cheiros e amores.
Ele não deixa que as pessoas simplesmente se olhem, se escutem, que elas se permitam.
Que as pessoas permitam-se chorar, sorrir, cantar, dançar, se expressar perante o mundo e perante elas mesmas.
Será que esse tempo bloqueia as pessoas ou são as pessoas que bloqueiam o tempo?
Dúvidas e respostas passaram um grande tempo buscando e desbravando nosso pequeno mundo atrás de respostas que nos mostrem que o mundo é bem maior que nosso pequeno e egoísta umbigo.
Então, você, pessoa...Pare de andar pela rua olhando para o próprio umbigo e passe a olhar o umbigo dos outros.

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